Explicação de termos financeiros

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Página ID1009156 Atualização em 16 de dezembro de 2024

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Orçamento Geral

É a contabilidade estatística elaborada de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Administração Interna, que soma o Orçamento Geral e as Contas Especiais (excluindo a contabilidade de empresas públicas), deduzindo os valores duplicados. Na cidade de Inagi, parte do Orçamento Geral e da Conta Especial do Projeto de Reajuste de Terras, bem como da Conta Especial de Cuidados Médicos para Idosos em Fase Avançada, se enquadra nisso.

Resultado Real

A diferença entre a receita e a despesa da cidade (o dinheiro recebido e o dinheiro gasto durante o ano fiscal) é chamada de saldo formal. O valor que deve ser subtraído do saldo formal é o montante que deve ser transferido para o ano seguinte, que inclui dívidas que foram confirmadas e obrigações de pagamento que surgiram, mas ainda não foram pagas.
O saldo real positivo ou negativo é um ponto importante para avaliar a situação da gestão financeira. Um saldo real negativo significa que a gestão financeira está em uma situação de colapso e é insustentável.

Receitas

A receita da cidade, quando classificada com base em seu uso, se divide em recursos gerais, que podem ser usados livremente pela cidade, e recursos específicos, cujo uso é restrito. Recursos específicos incluem transferências do governo nacional, transferências do governo estadual e dívidas locais.

Recursos Gerais Ordinários

Refere-se à receita que entra anualmente, como o Imposto Municipal e o subsídio local, que pode ser utilizado livremente sem restrições sobre seu uso. Como essa receita é recebida de forma contínua e regular a cada ano, a cidade pode decidir livremente como utilizá-la, o que a torna uma receita flexível para o município.

Taxa de Receita Corrente

Este é um índice que representa a proporção de quanto dos gastos correntes da cidade, como despesas com pessoal, assistência, dívida pública, despesas de bens, subsídios, entre outros, e quanto da receita corrente geral, como Imposto Municipal, impostos de transferência local e impostos de doação local, foram utilizados.
As despesas operacionais regulares são financiadas por fontes específicas regulares do governo nacional e da prefeitura, e a parte que falta é coberta por recursos gerais operacionais. Quanto maior for a quantidade de recursos gerais operacionais alocados para as despesas operacionais regulares (quanto menor for a razão de receitas e despesas operacionais), mais flexível será a estrutura financeira.

Taxa de Dívida Pública

A partir do ano fiscal de 2006, o sistema de autorização de dívidas locais foi transferido para um sistema de consulta, portanto, a partir do fechamento do ano fiscal de 2005, a nova proporção foi estabelecida, basicamente colocando o pagamento de principal e juros das dívidas locais (despesas de títulos públicos) no numerador e a escala financeira padrão no denominador. A diferença em relação ao passado é que, no numerador, foram incluídos os pagamentos de principal e juros das empresas públicas, como o sistema de esgoto, provenientes de transferências do orçamento geral, e despesas semelhantes a despesas de títulos públicos de PFI e algumas associações de serviços, o que, por assim dizer, representa o fechamento das contas da cidade como um todo. Os valores são apresentados como uma média dos últimos três anos.

Índice de Força Fiscal

O valor obtido ao dividir o valor da necessidade financeira padrão pelo valor da receita financeira padrão utilizado no cálculo do imposto de transferência ordinário. O valor exibido é a média dos últimos três anos, incluindo o ano atual, e um valor superior a 1,0 significa que a capacidade financeira é rica. O valor da necessidade financeira padrão é o custo necessário para realizar uma administração municipal padrão, enquanto o valor da receita financeira padrão é o montante estimado teoricamente (determinado anualmente em julho) da receita, como o Imposto Municipal.
Além disso, a receita fiscal padrão é composta, em princípio, por 75% do Imposto Municipal e outros.
Se a capacidade financeira do município para o ano em questão for inferior a 1,0, será concedido um imposto municipal ordinário como entidade de concessão, e se for superior a 1,0, não haverá concessão. (A concessão é analisada anualmente.)

Despesas

A classificação das despesas da cidade inclui categorias como despesas com assistência social, despesas com educação e despesas com obras públicas, que são baseadas em classificações por finalidade de acordo com a Lei de Autonomia Local, além de classificações por natureza utilizadas nas estatísticas financeiras locais. Em seguida, explicaremos os termos relacionados à classificação por natureza das despesas obrigatórias, despesas de investimento e outras despesas.

Despesas obrigatórias

Das despesas das entidades públicas locais, referimo-nos às despesas de caráter obrigatório e não flexível, como despesas com pessoal, despesas de assistência e despesas com dívidas públicas. Todas essas despesas têm um alto grau de obrigatoriedade e não podem ser reduzidas livremente, referindo-se a despesas recorrentes que são incorridas anualmente na composição das despesas.

Custos de pessoal

Os salários dos funcionários de cargos gerais, as remunerações do prefeito, dos vereadores e dos cargos especiais como os dos membros do conselho de educação, são todas as despesas pagas como contraprestação pelo trabalho (salários, subsídios, custos de mutualidade, contribuições para aposentadoria, etc.) e são utilizadas como categorias de despesas nas estatísticas de contas finais.
Tem um peso significativo na estrutura financeira e, por ser uma despesa recorrente, exerce uma grande influência na garantia da saúde financeira.

Auxílio Financeiro

Refere-se aos custos pagos aos beneficiários de acordo com a Lei de Assistência Social, a Lei de Assistência à Criança, a Lei de Assistência aos Idosos, entre outras, e aos gastos com os diversos tipos de assistência realizados pela administração municipal. Devido à sua natureza, esses custos não podem ser reduzidos arbitrariamente, e seu aumento leva à rigidez da estrutura financeira.

Despesas com títulos públicos

Refere-se ao pagamento de principal e juros de títulos locais (dívidas) emitidos pela cidade, bem como os juros de empréstimos temporários que ocorrem anualmente. É uma despesa necessária para o pagamento de dívidas passadas, e se esse valor aumentar, a gestão financeira se tornará rígida.

Despesas de Investimento

Refere-se aos custos necessários para a construção e manutenção de instalações públicas, como estradas, pontes, parques e escolas. É composto por despesas de projetos de construção comuns, despesas de recuperação de desastres e despesas de programas de combate ao desemprego.

Outras despesas

Outras despesas incluem despesas de bens, subsídios, etc., reservas, transferências, custos de manutenção e reparo, investimentos e capital, e empréstimos.

Custo do imóvel

Custos com materiais de consumo para a Prefeitura, escolas, despesas com energia e água, custos de aquisição de equipamentos, e taxas de serviços de informática estão incluídos.

Subvenções e outros

As contribuições e subsídios para associações de serviços conjuntos das quais a Cidade de Inagi faz parte (como a Associação de Saneamento do Rio Tamagawa para tratamento de lixo e esgoto, a Associação de Recursos Circulares de Tokyo Tama, a Associação de Cremação de Minami-Tama, entre outras), as contribuições e subsídios para a contabilidade de empresas públicas (Serviços de Esgotamento Sanitário, serviços hospitalares), e os subsídios para várias organizações na cidade (organizações culturais e artísticas, organizações esportivas, etc.) e projetos de promoção e desenvolvimento são aplicáveis.

Transferência de Fundos

A Conta Especial é baseada na premissa de que deve ser autossustentável em relação aos objetivos do projeto, mas, na prática, devido à perspectiva de alívio da carga sobre os cidadãos, é difícil arrecadar taxas que correspondam às despesas de cada Conta Especial, sendo necessário recorrer ao Orçamento Geral. A cidade realiza transferências para a Conta Especial do Seguro de Saúde Nacional, a Conta Especial do Projeto de Reajuste de Terras, a Conta Especial do Seguro de Cuidados de Longa Duração e a Conta Especial do Seguro de Saúde para Idosos de Idade Avançada, para cobrir custos operacionais, despesas administrativas e compensação de déficits.

Indicadores financeiros com base na "Lei sobre a Saúde Financeira das Entidades Públicas Locais"

A Lei sobre a Saúde Financeira das Entidades Públicas Locais ("Lei de Saúde Financeira") foi totalmente implementada em abril de 2009 para esclarecer a situação financeira das entidades públicas locais com indicadores uniformes e para tomar medidas rápidas quando a saúde financeira ou a recuperação forem necessárias.

Índice de Avaliação de Saúde

Na Lei de Recuperação Financeira, são estabelecidos os seguintes quatro indicadores financeiros como "índices de avaliação da saúde financeira" para representar objetivamente a situação financeira das entidades locais e para avaliar a necessidade de recuperação ou reestruturação financeira precoce.

  1. Taxa de déficit real
    Se ocorrer um déficit no Orçamento Geral (incluindo algumas Contas Especiais), esse valor do déficit é comparado ao tamanho padrão das finanças públicas [recursos gerais (principalmente Imposto Municipal) em um tamanho padrão] e é transformado em um indicador. Quanto maior essa proporção, pior será a situação financeira.
  2. Taxa de déficit real consolidado
    Este é um indicador que compara o total dos déficits e superávits de todas as contas da cidade com a escala financeira padrão, a fim de entender quão faltante está o financiamento em toda a cidade. Quanto maior essa proporção, pior será a situação financeira da cidade como um todo. Mesmo que o Orçamento Geral esteja superavitário, se houver muitos déficits em outras contas, não se pode dizer que a situação financeira da cidade como um todo é boa.
  3. Taxa de despesas com dívidas públicas
    O valor do pagamento da dívida de um único ano [incluindo despesas relacionadas à dívida, como custos de aquisição de escolas (compra parcelada)] é comparado com um valor baseado na escala financeira padrão (média dos últimos 3 anos) e é padronizado. Quanto maior essa proporção, maior será a porcentagem do pagamento da dívida em relação ao Imposto Municipal, indicando uma diminuição na flexibilidade financeira.
  4. Taxa de Carga Futura
    O valor do pagamento da dívida de um único ano [incluindo despesas relacionadas à dívida, como custos de aquisição de escolas (compra parcelada)] é comparado com um valor baseado na escala financeira padrão (média dos últimos 3 anos) e é padronizado. Quanto maior essa proporção, maior será a porcentagem do pagamento da dívida em relação ao Imposto Municipal, indicando uma diminuição na flexibilidade financeira.

Critérios de Recuperação Antecipada

Este é o valor de referência que indica a faixa de atenção da situação financeira (Zona Amarela) estabelecida para incentivar a correção precoce, a fim de evitar a falência financeira da administração municipal. Se qualquer uma das quatro proporções ultrapassar este valor de referência, será necessário elaborar um "Plano de Recuperação Financeira" após a deliberação da câmara municipal e trabalhar na reestruturação financeira.

Critérios de Recuperação Fiscal

Este é o valor de referência que indica a faixa de risco da situação financeira (zona vermelha). Se qualquer um dos três índices, excluindo a razão de carga futura, ultrapassar este valor de referência, a cidade estará em estado de falência financeira e, após a deliberação da câmara municipal, um "plano de recuperação financeira" será elaborado, e o trabalho de recuperação da cidade será iniciado sob a supervisão do governo nacional e da prefeitura.

Taxa de insuficiência de fundos

É uma medida que calcula a falta de recursos financeiros para cada empresa pública, comparando-a com a escala do projeto. Quanto maior essa proporção, mais difícil se torna resolver a falta de recursos financeiros por meio de receitas de tarifas, indicando problemas na situação financeira.

Padrões de Solidez Empresarial

Este é o valor de referência que indica a faixa de atenção da situação financeira de cada empresa pública (zona amarela). Se esse valor for ultrapassado, é necessário elaborar um "Plano de Recuperação da Gestão" após a aprovação do conselho municipal.

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